terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O fim do ano, o fim dos tempos e só o pó

Esse já foi um texto sobre as coisas que não fiz em outubro. Mas aí não terminei e não escrevi nada em novembro. Então chegamos a dezembro. Aí coloquei a culpa no Murphy e concluí que tô mesmo só o pó. 

Aliás, reparei que de uns tempos pra cá ando pensando muito que tô o pó. O pó porque é final do ano, o pó porque tem horas de sono faltando, o pó porque é horário de verão e tá calor, o pó porque são 2 ônibus que circulam por todas as mini ruas do planeta e te fazem achar que tá descendo de uma máquina de lavar, o pó porque você decidiu que precisava acumular mais trabalho e correr atrás de mais dinheiro, o pó porque você marca 3 compromissos pro mesmo dia e sabe que não vai chegar na hora em nenhum deles e por aí vai...

Não votei nas eleições municipais nem comprei um Celta vermelho que vinha de Minas Gerais. Ainda não tenho a barriga da J-Lo (sim, essa é a minha meta) e não consegui entender como é que as pessoas fazem Projeto Verão com duração de 3 meses...

Também não arrumei minha árvore de Natal (aliás, nem tenho uma árvore de Natal...) e quase esqueci que tinha que fazer aniversário... Ok, não esqueci. Mas resolvi que vou fazer 25 eternamente até os 30. Aí dou uma festa do pijama, combinado?

E só pra completar a história e tentar justificar o sumiço literário, enchi a agenda de um monte de coisas pra não perder nenhum compromisso e não faço ideia de onde a guardei... Mas como fiz minha listinha de planos desde agosto e não cumpri tudo o que tava lá mesmo, já vou aproveitar e ir estendendo pro ano que vem. Não tinha nada de muito absurdo, nem fiz grandes previsões, é que ainda tô correndo atrás de um monte de recursos pra fazer os projetinhos caminharem. 

A mesmo verdade é que não faço a menor ideia do que vem por aí, mas a trilha sonora pra começar o ano novo já tá mais do que escolhida e tocando desde o dia em que comecei esse textinho.

E se a profecia maia não nos alcançar, feliz 2013 pra todo mundo! =)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Carta ao vizinho (do prédio ao lado)

Caro vizinho.

Eu ainda não te conheço e nem descobri em qual dos prédios ao lado do meu você mora. Sorte sua, senão já tinha chamado a polícia.

Tipo, eu acho muito bacana você gostar de ópera e tal, e acho que é uma coisa muito cult mesmo. Parabéns pra você.

Mas meu querido, às 7h15 da manhã do meu domingo, não! E às 2 da manhã em plena terça-feira bravíssima, também não, Cacilda!

É pedir pra eu não gostar de você desde sempre, desejar-lhe coisas terríveis e exercer o direito de burlar todas as regras de boa vizinhança.

Sim, eu sei que poderia ser bem pior. Eu sei que poderia ser um pagode-sertanejo-funk'axé ou o hino do Timão, eu sei. Mas não. Mesmo assim, não!

E deixa eu te contar que quando você canta junto também não ajuda muito. É de madrugada, as pessoas tão tentando dormir... Sei lá, tem outras formas de contar pra todo mundo que você tem uma cultura musical erudita e acima da média. De coração, acho que você tá no caminho errado.

Se essa coisa de sair jogando o seu gosto pessoal pela casa dos outros adentro fosse boa, eu teria a maior felicidade do mundo em colocar a minha coleção de Led Zeppelin e Van Halen em altos volumes e bem virada pra sua janela.

Também posso fingir que sei imitar os vocais de Maria Rita ou quem sabe mostrar o conhecimento profundo que cultivei sobre os meus musicais preferidos e cantar com toda a vontade e volume a trilha sonora de Chicago de cabo a rabo, assim, só pra retribuir, sabe?!

Porém, e eis aqui a nossa diferença, mamãe me deu outro tipo de educação, com toda uma filosofia de respeito ao espaço alheio, exercício da paciência e mais um monte de outras coisas que não me permitem colocar em prática o que realmente ando com vontade de fazer com a sua pessoa e seu aparelho de som.

Sorte sua.

Pensando bem, acho que você deve ser algum tipo de psicótico ou sociopata em potencial. E eu tenho medo de você, vizinho. Tenho mesmo.

Você devia procurar um tratamento. Ou comprar fones de ouvido, que já seria um bom começo.

Atenciosamente,
Sua vizinha (do prédio ao lado)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pós-feriado e as leis de Murphy


Passagens ida e volta pra ver a família: R$ 100,00.

Comprinhas pra geladeira começar a semana mais feliz: R$ 20,00.

Sabão em pó e amaciante de roupas: R$ 10,00.

Aquele seu amigo lindinho que não te vê há um tempão aparecer na sua casa justo no dia em que, depois de um milhão de anos, você resolve que vai dar um jeito no armário e lavar toda a pilha de roupa antes que ela procure uma lavadora sozinha: não tem preço.

E é bem aqui que a história começa.

Saí do trabalho e resolvi passar no mercado só pra encontrar um monte de gente que também resolveu começar a semana reabastecendo a geladeira. E enquanto enfrentava a fila gigante, fiquei lá pensando nas coisas da vida, nas leis de Murphy e em como é engraçado o fato de sempre encontrar gente conhecida no dia em que você tá um trapo.

Cheguei com as comprinhas, coloquei a maravilhosa trilha sonora da faxina, shortinho de praia, blusinha no estilo “tô lavando a casa”, chinelo, cabelão pra cima e quando já tô de frente pro tanque, toca o telefone. A diva aqui tira o par de luvas de borracha, tira a espuma que voou quase que de propósito pra acertar em cheio a perna esquerda e corre pra atender. Que bacana! Sabem o amigo lindinho do começo do texto? Pois é.

Tudo bem? ... O quê? Vir aqui? Tipo agora? ... Ah, pode... Você não se importa de me encontrar brincando de Amélia, né? ... Certeza?! ... Não, sem problemas, pode vir sim. Beijo, tchau.

Pronto. Olha aí o fato engraçadíssimo de encontrar as pessoas quando você está um trapo se tornando realidade.

Aí eu penso: um milênio pra vir me visitar e resolve dar o ar da graça (e que graça!) justo hoje, meu querido?

Aí eu penso parte 2: será que não podia ser aquela hora em que a mocinha sai linda e deslumbrante com o vento nos cabelos e a rua para quando os protagonistas (por acaso) se encontram? Bem filminho adolescente de sessão da tarde, mas com certeza bem melhor do que a cena que tava rolando...

Que segunda-feia! (a gente pode escolher dia pra ficar feia?) E que jeito bacana de começar a semana, né Murphy? Não dava tempo de tomar um banho nem de dar um jeitinho no cabelo, e as olheiras... Bom, essas os óculos ajudam a esconder um pouquinho pelo menos...

E aqui vem a tentativa desesperada de deixar a situação um pouco melhor: poxa vida, é amigo, não devia fazer tanta diferença.

Mas faz, raios! São a minha imagem pública e minha autoestima indo parar embaixo do tanque - que por um acaso ainda tava cheio de roupa pra lavar.

O interfone toca. Pânico na torre. O amigo tá chegando.

Nesse momento eu separei o sorriso mais simpático que consegui; ou que não consegui, mas tentei do mesmo jeito, dei uma desentortada no cabelo, tirei aquele pano de chão horroroso espalhado no meio da cozinha e esperei ele entrar.

Lembrei da filosofia de uma grande amiga que me disse que amores cotidianos começam na lavanderia e na sequência acreditei profundamente na tese de que amigos de verdade dão risada dessas situações depois...

Bom, o fim do episódio é que ele não morreu de susto e continuamos bons amigos até hoje. Porque, afinal de contas, ninguém usa purpurina todo dia, certo?!

E só pra garantir, fiz ele prometer por escrito que não ia contar pra ninguém que me viu com aquela cara. Assim, só pra garantir... ;)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Os planos de ano novo


Aí o mundo me pergunta: "Mas já tá pensando no ano que vem?".

Não. Tô resgatando as promessas de ano novo que fiz no final do ano passado e que obviamente não cumpri.

E por que não cumpri? Ora, veja bem. Você faz 1.783 planos para o ano seguinte, anota, mentaliza cada um à meia-noite do dia 31, pula ondinhas, corre em volta da mala, come lentilha, recolhe sementinhas de romã, faz brinde, estoura champagne, promete outras 1.783 trilhões de coisas e lá pela Páscoa - antes até - não se lembra de meia metade daquilo que se propôs a fazer.

Então vem outra lista com todas as desculpas de não cumprimento que incluem excesso de trabalho, interferência das Leis de Murphy com mais força do que no ano anterior ou preguiça descarada mesmo. Porque, convenhamos, mudar as coisas dá trabalho, né minha gente?

E assim chega o 2º semestre. Rápido, cruel, apontando pro Natal desde o meio de setembro e cheio de novos outros planos que possivelmente vão ser adiados ou esquecidos mais uma vez.

É por isso que tenho planos de agosto. Porque faz muito sentido. É aquele momento crucial em que você toma vergonha na cara e faz o que prometeu ou não faz mais. 

Por exemplo, prometo pra mim há tempos que finalmente vou ficar ruiva, que vou voltar a fazer teatro, que vou dançar tango, que vou estudar italiano, que vou fazer um layout decente pra esse blog e mais outro tanto de coisas que sempre deixo pra trás. Mesmo com os planos de agosto. 

Mas justamente graças a essa filosofia é que desencalhei alguns projetinhos bem interessantes que tão caminhando mesmo com Murphy dando pitaco de vez em quando! Vide as incursões à academia e os investimentos nesse mundinho de canto coral. E acho até que ando evoluindo!

A propósito, setembro já tá dizendo oi e mal terminei de publicar esse textinho de agosto.
Acho que é hora de trabalhar pras coisas continuarem acontecendo, né?! Boa sorte pra mim!

Bjinhus!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aos que escrevem...


Hoje é Dia do Escritor e eu fico aqui pensando quando é que fica valendo oficialmente ganhar parabéns pela data.

  • Depois que eu ficar famosa?
  • Conhecida no meio literário pelo menos?
  • Quando começar a usar isso pra ganhar dinheiro talvez...
Enfim... Vou considerar aqui que escritor é todo mundo que rascunha algo de autoria própria, publica, imprime, bloga ou só guarda na gavetinha.
E se o autor é bom ou não fica por conta do público leitor, combinado?

Sendo assim, sem entrar em discussões profundas e com algumas coisitchas já publicadas, um pseudônimo aposentado, um blog conjunto estacionado e um ex-casório com Murphy rendendo material pra esse espaço aqui, acho que já posso me enquadrar na data e mandar parabéns pra mim, não?!

E já que o dia é pra isso, um beijo aos meus escritores de plantão; os de bolso, os famosos, os nem tanto, os amigos, os preferidos e aqueles nem sabem que eu existo mas que eu admiro mesmo assim!

Feliz Dia do Escritor!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Quem não gosta de rock bom sujeito não é...

Ok, ok, eu sei que a música não é essa, mas se você parou pra ler pra mim já fez efeito!

Enfim, e já que dizem que hoje é dia do rock, vamos falar de rock! E ficam vetadas todas as piadinhas infames com o Rocky Balboa e o Roque do SBT em 3, 2, 1, combinado?

E sim, a Ex de Murphy gosta de rock. E muito! 
E por isso queria aproveitar pra compartilhar algo que me incomoda há tempos: esse mundo de gente que olha pra esta minha cara e fica muitíssimo surpreso com a informação. "Mas você não tem cara de quem gosta de rock de verdade"...

Aí eu penso... Precisa ter uma cara pra gostar de rock? E que cara seria essa?

Tem a ver por exemplo com roupas pretas e bandanas de caveirinha (sim, essa eu tenho)? Ou por acaso preciso ficar fazendo pose com o indicador e o mindinho levantados e com a língua pra fora?

Mais ainda, como se mede rock de verdade? Pelos timbres de voz, tamanho do cabelo, ou quem sabe cronometrando a duração dos solos de guitarra...

Bom, não pretendo julgar nenhuma dessas coisas, e acho que entre o clássico, o glam, o punk, o hard e todas as modalidades do som existem pontos altos e outros nem tanto... E essa parte já é questão de gosto.

Do meu ponto de vista, torço pelos bons vocais, dedicação nos instrumentais, mais som, mais fúria e menos cor, se é que vocês me entendem.

E porque cá pra nós, pra aguentar Murphy é preciso muito rock ‘n roll!

Long live!





P.S.: Sim, eu sei que eu poderia ter escolhido Stones, que eles fizeram 50 anos ontem e são ícones and I like it, que o rock 'n roll do Led é sempre um clássico e herança de família, e que a música original é do Rainbow e tal, mas acho essa versão do Steel Dragon é fantástica e vocês deveriam achar também!


P.S. 2: Sim, os grifadinhos acima são links. Curtam! Beijinhus!

terça-feira, 12 de junho de 2012

12 de junho, Murphy e a Ex de Murphy


E parece que hoje o dia amanheceu cuspindo coraçãozinho colorido.

Quem disse? Ué, dezenas de comerciais televisivos e outdoors e promoções pra você e seu amor ganharem qualquer coisa a cada X reais em compras.

Nada contra essas invenções publicitárias e datas comerciais (afinal de contas elas pagam as minhas contas...), mas deixa eu contar pra vocês que isso dificulta horrores a minha vidinha...

Pra começar, tenho uma mãe que faz aniversário exatamente no dia 12 (parabéns, mamãe!). Logo, o presente fica mais caro e qualquer tentativa do papai pra levá-la pra jantar fora, por exemplo, fica 3 vezes mais concorrida porque todos os casais do mundo vão ter a mesma ideia...

Sem contar que nunca ganhei nada de Murphy. Ou pelo menos nada que me fizesse achar a ideia de ser casada com este cidadão minimamente divertida.

Murphy acha bonito surpresas do tipo me colocar em lugares onde toca pagode ou fazer chover sobre a minha cabeça assim do nada e sem guarda-chuva ou local pra se esconder por perto. Pra ser sincera, sempre preferi passar longe dos presentinhos dele... Quanto maior a distância melhor!

E o presente do ano, porque mesmo sendo ex ele continua por perto, foi uma alergia a protetor solar que comprometeu todo o meu belo rostinho. Em pleno final de semana. E sim, tá feio pra caramba! Ainda mais se somar a tal da gripe de inverno que tá correndo atrás de mim esses dias... Xôôôôôô...

E só pra fechar o post, eu queria muito compartilhar o fato de que nesta época do ano o mundo lembra que precisa muito mesmo me apresentar aquele carinha super bacana e que tem tuuuuudo a ver com a minha pessoa.

Olha, não quero parecer mal agradecida nem nada, mas NÃO. Obrigada. Se um dia a coisa estiver muito, mas muito feia mesmo, de repente considero. De repente. Mas no momento não, ok?! Até porque, se a pessoa fosse mesmo tão bacana não iam estar oferecendo ela por aí, não é mesmo?

Além do mais, depois de ter casado com Murphy (e de continuar fugindo de suas investidas até hoje), acho que eu super mereço um tempinho.

Em todo o caso, aceito presentes. Sempre. Adoro ganhar presentes.

Agradecemos a compreensão.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Maio


Esse post não tem nenhum motivo profundo e especial.
A música também não está refletindo nenhum sentimento profundo e especial que tenho carregado em meu interior e essas coisas que as pessoas podem (e vão) pensar assim que apertarem o play do vídeo.
É só porque eu acho que a canção é uma gracinha, o mês de maio tá acabando mesmo, juntei as 2 coisas e achei que tinha tudo a ver. E fim.

De repente mês que vem volto a postar decentemente, né?! Enquanto isso, curtam o som! 

Bjinhus!


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Natal


Eu sei que parece um tema meio vago, fora de tempo e tals, mas acreditem, pelo título pode-se concluir algumas coisas, e todas diferentes entre si:

* Uma data que já passou (ou que esse ano ainda nem chegou) e eu super fora de calendário;
* Um professor de geografia que tive no Ensino Médio (e graças a ele nunca mais esqueci como se formam os tufões e a razão da Guerra Fria. Um salve pro Natal!);
* Um lugar bonito pra caramba, quente pra caramba, onde venta pra caramba e cujas passagens para lá são caras pra caramba!

E esse post é mesmo só pra contar que a Ex de Murphy vai se ausentar pra ficar com os pezinhos para cima por uns dias. Afinal de contas, essa coisa de ter família longe e não ver a casa dos pais por semanas a fio tem que ter algo de divertido. E aqui esse algo se chama "férias no nordeste" com overdose de tapioca!

Fiz questão de escolher um feriado um pouco fora do circuito e fiz com ele ficasse um bocadinho mais longo do que a proposta oferecida pelo calendário. Agendei passagens promocionais e com direito a conexão e fiz todas as vibrações pra que Murphy fique bem longe e pra que Wagner Moura esteja assim, esperando um voo, tomando um café e super disponível pra entrar no meu álbum de fotos! Se minha amiga esbarrou com a seleção inteira de vôlei masculino, porque não, não é mesmo?!

Por isso, caras pessoas que passam por aqui, vou tirar uma folguinha e volto logo menos e com um monte de coisas novas, porque, já que Murphy não vai comigo, vai estar morrendo de saudades quando eu voltar. 
Ai credo!

Boa viagem pra mim e beijinhos pra vocês! =)

domingo, 1 de abril de 2012

Porque lembrar de reorganizar os planos (e as gavetas) é preciso


Li esses dias um texto muitíssimo inspirado de uma amiga blogueira e chef de cozinha preferida (não que eu tenha muitos chefs de cozinha no meu círculo de pessoas, mas se eu tivesse ainda acho que essa amiga seria a preferida)...

Ela contava de seu “fenômeno pessoal”, no qual o quarto ficava exatamente da mesma forma entre as sextas-feiras e finais de domingo: planos e propostas diversos empoeirando na escrivaninha, livros em uso ou fazendo pilhas no canto do quarto, textos aguardando o momento de serem lidos, objetos pessoais e de profissão...

Me identifiquei logo aí.

Olhei para o meu final de domingo e vi algumas roupas emboladas no guarda-roupa que fui acumulando durante a semana. Porta-incenso em cima da TV, 1 ou 2 esmaltes em cima da mesa prontos pra uso e as unhas em branco (talvez eu resolva pintá-las na terça), e programações do canal de filmes aberto daquela semana anotadas num bloquinho ao lado do computador - óbvio que não assisti a nenhum dos que anotei e me propus a ver...

Somei a isso à vida de solteira longe da casa dos pais que me agrega à lista comida pra fazer, faxina semanal do banheiro à porta da sala e trouxinhas de roupa pra jogar no tanque enquanto a máquina de lavar não chega.

Aliás, mais uma coisa pra colocar na lista de coisas a fazer: comprar uma máquina de lavar! Mesmo se eu preferiria comprar um pufe colorido ou um vídeo-game; comprar uma máquina de lavar!

Parei pra pensar também, de um jeito mais atemporal, que além disso ainda tenho pastas cheias de artigos e contos e crônicas excelentes que nunca vou ler. Mais alguns anos de textos escritos pela metade que prometi terminar/mostrar qualquer dia desses e um mundo de projetos em status eterno de "em andamento"... Todos pessoais; os profissionais acompanham o fluxo do mercado e a necessidade de mais ou menos recursos pra bancar contas e sonhos, o que inclui os da padaria com recheio de goiabada...
(sim, piada horrorosa, eu sei, mas os sonhos são ótimos!)

O texto da minha amiga também fala desses projetos mal abandonados e do momento de olhar pra todas essas coisas e revisar, reorganizar e não desistir delas. Um pensamento interessante pra ser lido num começo de semana, já que todos os planinhos, dietas e retomadas de qualquer coisa acontecem após a bagunça do final de domingo.

E porque vez ou outra a gente precisa de alguém pra lembrar que é importante retomar certas coisas, apagar outras, virar uma pessoa melhor, mais divertida e encarar Murphy com humor mais elevado e menos crise.
Ah, e uma trilha sonora que acompanhe e dê sentido a isso tudo. Porque ter música também é preciso. 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sobre coisas que eu deveria ter escrito...


O Dia da Poesia passou, e como pretensa escritora acho que eu deveria ter criado algo, mas não o fiz...
Assim como não escrevi nada pelo Dia Internacional da Mulher e como não disse nada a respeito das águas de março assim que entrou o mês. Até porque, não fui pega por nenhuma chuva épica que merecesse a trilha sonora também...
Eu deveria ter escrito algo, mas não queria fica presa no clichê de ter que citar Fernando Pessoa, Vinícius de Morais ou Mário Quintana. 
Representar a ala feminina incorporando Florbela Espanca ou Cecília Meireles também não me pareceu mais interessante.

A verdade é que andei me ocupando mais com os textos prontos de outras pessoas - eu e meus freelas, sabem?! - e guardei um monte de coisas legais no pensamento pra escrever depois.
E a segunda verdade é que ideias guardadas nunca viram os textos de depois. Ou porque a gente muda de ideia, ou porque a data passa, ou porque acontecem outras coisas que merecem mais atenção.
Ou ainda - e esse é o meu caso - porque ideias guardadas ficam tão bem guardadas que a gente simplesmente esquece delas...

Tenho textos prontos, lindos, profundos e totalmente esquecidos entre sair do banho e trocar de roupa, na esteira da academia (porque em 20 minutos diários de caminhada para lugar nenhum rendem ótimas ideias) ou dentro dos ônibus...
E quando chega a hora de realmente preencher linhas e linhas de texto vem aquele branco absurdo e Murphy soprando aos ouvidos as piores referências possíveis.

Então aproveitei um instantinho de folga só pra não deixar as teias tomarem conta dos meus contos.

E vou deixar Elis e Tom no fim do post pra aproveitar a coisa do Dia da Poesia e a historinha do mês de março ao mesmo tempo. Assim, só pra não dizer que perdi a chance de comentar alguma data...
Ah, e porque eu acho que a música é muito legal mesmo, apesar de nunca ter aprendido a cantar direito, e também porque, diz a lenda, ela indica todo um fluxo de pensamentos dentro de uma canção só, e creio eu que esse deva ser o ponto de partida pra qualquer texto - desde que a gente não se esqueça de anotar depois...



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Oscar who?


O final de semana teve chuvas épicas sobre a minha cabeça, algumas horas de folga vendidas em prol da passagem pra passar um feriado com a família,
programações retomadas na agenda e aquela baguncinha que sempre fica na cabeça quando tenho que entrar ou sair do horário de verão.

A semana começou com a esteira da academia dando choque e um pernilongo sem rumo e sem mãe que resolveu acertar o meu belo rostinho, fora aquele sono absurdo, mas esse já é de 
praxe de toda segunda, né mesmo?!

Enquanto eu me preocupava muitíssimo com todas essas coisas, o povo do meu mundinho online comentava os erros e acertos do Oscar-2012
Figurinos, penteados, makes, discursos, indicações, premiações, apostas, injustiças da indústria cinematográfica e toda aquela dicussão sobre o fato de estar tudo combinado e a festa ser puramente comercial e blá, blá, blá.

Geralmente até gosto de fazer parte disso tudo e acompanhar e debater, mas esse ano foi diferente. Fiz nada disso. E aí me dei conta de que não sabia sequer o nome dos indicados nas categorias e que, em alguns casos, não passei perto nem do trailer...
E me lembrei que a última vez que fui ao cinema... Bom... Faz tanto tempo, que se bobear, os outros filmes que tavam em cartaz na época concorreram ao Oscar-2011!

Ta, nem tanto. Mas eu nem tinha entrado no tal do 1/4 de século, achava que academia era um universo paralelo do qual eu não faria parte tão cedo e minhas companhias favoritas pra programação cultural eram criaturinhas com as quais nem falo atualmente...

Uns 3 cliques depois de constatar minha "alienação" no mundo do entretenimento, o Google e alguns coleguinhas blogueiros já me transmitiram tudo o que eu precisava saber pra travar algumas horas de conversa e até defender convictamente meu ponto de vista pra um assunto do qual só vi meia metade.
Nesses 3 cliques já posso concordar que Meryl Streep merecia muito a premiação (até porque ela é diva e minha opinião nesse caso é sempre a favor de premiá-la), posso lamentar que Gary Oldman não tenha levado a estatueta, Woody Allen é um diretor que definitivamente dispensa comentários e sempre posso afirmar que o figurino de Penélope Cruz estava belíssimo porque ela e Nicole Kidman sempre são elegantérrimas...

Ah sim, e posso dizer ainda com toda a certeza que George Clooney e Johnny Depp (mesmo na pele de um desenho animado estranho pra caramba) se destacaram porque... Ah, porque é um consenso universal e não tem o que discutir. *_*

De qualquer forma admito que já fui muito melhor nisso e que sim, tem uma vala gigantesca no meu conhecimento cinematográfico.
Mas uma vez que o preço dos cinemas também não tem colaborado em nada, tenho 2 opções:
1. Prossigo com a minha vala gigantesca e espero os filmes chegarem à TV.
OU
2. Aceito ingressos de presente! Sou uma companhia super legal que presta atenção no filme, não fica falando no meio com quem ta do lado e nem interagindo com o personagem da tela.

Fica a dica! ;)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ô calor que aquece a alma


A Ex de Murphy não anda com fome e nem com vontade de comer, não consegue dormir direito e anda com uma dificuldade imensa de se concentrar...

Que lindo! A Ex de Murphy ta amando... *_*

Hmmm... Não! A Ex de Murphy tá com calor, isso sim. Até a alma!

Não sou super fã do verão porque acho que fica tudo quente e tudo gruda. As pessoas grudam, a roupa gruda, o creme de pele e o de cabelo grudam, o protetor solar gruda e os chocolates e sorvetes derretem com uma velocidade maior do que o tempo que eu demoro pra pagar o produto e abrir a embalagem.

Assim sendo, nessa época do ano tenho uma premissa muito simples: Não encosta! Porque tá calor...

“Mas ai, com o calor vem o horário de verão, e é muito mais legal porque a gente pode ficar lá torrando no sol por mais tempo, você deveria aproveitar mais, quem curte inverno é pinguim”, e blá, blá, blá... E aí confesso que ficar lagarteando ao sol não é dos meus programas preferidos...

E considerando a região do país onde me encontro agora, grandes ondas de calor resultam em grandes temporais. Acho que trovões e relâmpagos e grandes temporais são coisas medonhas. Logo, grandes ondas de calor levam a coisas medonhas.

Do ponto de vista visual, leques não combinam com os meus 25 aninhos e bonés não combinam com coisa nenhuma na minha pessoa, e penso que deve haver algum jeito mais legal de se proteger o cocuruto dos raios solares... Se apelo pro ventilador, a voz vai pro espaço. Se elimino o ventilador, sou jantar de pernilongo. E lá vai aquele acoberta e descoberta madrugada a dentro e eu cambaleando de sono semana a fora...

Do ponto de vista de metros quadrados, o lugar onde eu moro é pequeno, logo, não caibo confortavelmente nos 2 cômodos mais fresquinhos: o chão do banheiro e o da cozinha, e dormir com a porta da geladeira aberta... Bom, não dá, né?!

De repente a solução é comprar um sabonete e um desodorante de eucalipto, já que tô fazendo sauna dentro da minha própria roupa...

O fato é que com essa onda aquecida falta inspiração até pra escrever um post decente, e esse desabafinho foi o melhor que deu pra fazer. Desculpem.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ah, publicitários...

Parece que hoje é Dia do Publicitário...

Diz a lenda que nós somos aqueles profissionais que vendem o que estiver à frente, ao lado, do outro lado da rua, a própria alma e a própria mãe também!

Em minha defesa e dos meus coleguinhas de profissão, e pra quem acha que a coisa é fácil, só queria aproveitar a data pra destacar alguns pontos básicos:

1. Você não vai ficar milionário e glamouroso da noite pro dia. Talvez nem chegue a ficar rico com isso.

2. É uma profissão de egos grandes e frágeis. Cuidado.

3. Criação não se faz num estalo e Photoshop (ainda) não tem botão de fazer chapinha, cortar cabelo ou descruzar os braços do personagem.

4. Uma alteraçãozinha pode significar um trabalho de Hércules e não vai levar só 10 minutinhos. E pronto. Sem discussão.

5. A palavra "prazo" é uma coisa que existe e todos os clientes do mundo deveriam aprender a usar. É o que eu acho.

Observações extras: Sim, eu posso trabalhar ouvindo música, blog é objeto de pesquisa e referência sim, da mesa do boteco saem ideias excelentes, e diga o prefeito de São Paulo o que ele quiser, mas acho mídia exterior uma coisa fascinante!

Porque no fundo nem tão fundo assim, I love my job!

E pra fechar este Dia do Publicitário, deixo o vídeo que mais divertido do ano (na minha opinião) e vou ali vender meus parabéns. Com licença.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A tal da academia...

Com essa nov(a)idade que arrumei e essa coisa de ter ¼ de século, tem uma questão que vem me incomodando agora: A Lei da Gravidade...

Diz que ela chega assim, sem avisar, e de repente o que você conhecia como “seu braço” passa a se chamar “músculo do tchau” (ou como diria um amigo blogueiro: “é um músculo isso?”) e aí não tem mais jeito: tudo cai. É hora de sair do “contém glúten” para o “contém glúteo”. É hora de apelar pra tal da academia.

Mas antes de chegar lá (além de enrolar descaradamente), me recusei a pagar tanto por uma coisa que eu não tava nem um pouco a fim de fazer, procurei um horário que se encaixasse nos meus, afinal de contas eu trabalho, tem os freelas, os ensaios e blá blá blá... Mas acabei achando uma no centro da cidade e abria às 6h da manhã. E foi aí que acabaram-se todas as desculpas. Me matriculei.

E no meio de todo aquele povo investindo pesado no Projeto Verão por quilinhos a menos e curvinhas a mais, o meu "diagnóstico" era uma série pra ganhar peso...

Oi?
Pois é. A pessoa vai pagar academia pra pesar mais, pra aguentar mais peso e pra tal da massa muscular tomar parte no corpitcho. Vai entender... E como não achei ioga e nem aulas de dança em locais e horários compatíveis com a minha pessoa, lá fui eu levantar pesinhos...

Ainda assim, com quilos a mais ou a menos, acho que academias são especialmente construídas pra você se sentir a pessoa mais sedentária do planeta...

Os instrutores já chegam felizes, bem-humorados, com o bronze de quem trabalha no litoral e dando bom dia pra todo mundo ligando o som pra tocar uma baladinha putz putz versão remix. E eu pensando quem raios no mundo faz isso às 6 da manhã, Deus?

Mas acontece que nesse horário, além de ser o que sobrou na agenda, tem muito menos gente e a chance de se pagar um mico de sedentarismo é bem menor. Menor, mas não impossível.

E aí vem a minha segunda teoria...

Porque enquanto você tá lá tentando sobreviver a 20 minutos de esteira, feliz da vida (na medida em que é possível ser feliz fazendo ginástica num horário desses) por chegar à velocidade 3,5 e espera evoluir pra velocidade 5 (pra quem pensou na dança do créu esqueça agora, ok?!), surge uma infeliz à sua direita, outra à sua esquerda, dando bom dia e já colocando os aparelhos na velocidade 8. E começam a correr! E aí pulam pra ala da musculação pra várias séries de 10 alternando halteres enquanto eu to lá, pesinhos de 1kg, uma série para a parte superior, outra série pra trabalhar a parte inferior e o rótulo de sedentária perdida no meio da testa...

Revolta mental: Essas pessoas são contratadas... Certeza, certeza, certeza!

E eu cada vez mais consciente de que to completamente fora de forma...

Mas segundo a lenda, é só uma questão de tempo entre você inventar qualquer desculpa pra fugir de certos aparelhos e curtir tanto a coisa que não vive mais sem! A minha esperança é que se eu me dedicar direitinho vou realmente gostar disso e ainda vou poder ficar esnobe só pra revidar, porque apesar de tudo, sempre vai existir alguém ainda mais fora de forma e com 3 pizzas a mais na cota de exageros do final de semana. Fica a dica!





sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aí eu ganhei uma boneca (ou porque não é todo dia que sua irmã mais nova faz 15 aninhos)

Quando eu era pequena, antes de ser publicitária ou querer pintar ou cabelo de ruivo (o que continuo querendo mas ainda não fiz sei lá por que), eu queria ter um cabelo bem liso, comprido, olhos grandes, castanhos, que mudavam de tom no sol, e achava bonito gente assim, toda miudinha, simplesmente por estar meio enjoada de ser a mais alta da sala e a última da fila sempre.

Depois de alguns anos mentalizando essas coisas, eu ganhei uma boneca. Pequenininha, cabelos lisos e os olhos grandes de uma cor que eu não sabia definir exatamente, mas belos justamente por isso! E cílios grandes que piscavam devagar e borboletinhas coloridas no cabelo...

E como toda boneca favorita, ela cantava comigo e inventava passos novos pela sala e aprovava todas as invenções culinárias que se parecessem com brigadeiro, granulado e bolo de chocolate!

Com o tempo, descobri também que a minha boneca tinha o meu riso preferido em todo o mundo! Mas o mais incrível era que, conforme eu ia crescendo, desconfio que ela ia também, e chego a ter a impressão de que às vezes ela bem poderia me colocar no colo, porque a Ex de Murphy ainda tem medo de relâmpagos e pensa duas vezes antes de atravessar um corredor no escuro.

Aí eu fico pensando porque foi que eu demorei tanto tempo pra ganhar essa boneca de presente. E fico achando ao mesmo tempo que não poderia ser de outra forma, mas que o pensamento é inevitável, já que ela tem tanta coisa das minhas próprias projeções, mesmo se a minha boneca ainda não descobriu Fernando Pessoa, não aderiu ao rock ´n roll e não discute horas sobre a psiquê controversa do Batman, as filosofias por trás d’A Origem e da Matrix e nem acha que o Keanu Reeves é essa coisa toda também...

Mas ela é uma boneca, não um clone, não é?!

E a verdade mesmo é que isso nem é um post. É um cartão de aniversário pra tentar fazer uma coisa muitíssimo difícil que é explicar uma coisa indizível e tão fora do normal quanto o fato de “amo mais que cebola” fazer todo o sentido do mundo. Quem tá assoprando as velinhas sabe exatamente do que eu tô falando, e esse foi o jeito mais coruja que eu arrumei de dizer isso!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ah, o ano novo...


Comemorei meu aniversário feliz da vida e parti pras festas de fim de ano com a voz da Rogéria e tossindo mais que fumante em fim de carreira... Mas ainda assim, feliz da vida!

O plano era cantar no Natal e no Ano Novo numa cidade, arrumar mudança no Natal e no Ano Novo (sim, estou de mudança) em outra cidade, visitar os parentes no Natal e no Ano Novo em outra cidade que fica num outro estado. Tudo ao mesmo tempo. Simples assim.
Se deu pra fazer tudo? Então...

Autoclonagem pra conseguir estar simultaneamente em todos os lugares ainda é coisa pro Dr. Manhattan, logo, não deu, e tive que decidir as programações por eliminação mesmo...

Murphy fez uma parceria com o sistema meteorológico, e o mix de sol extra-forte com chuva extra-intensa e vento e chuva e sol de novo e um calor nada educado levaram embora todo o vocal, que por um acaso não voltou até hoje, e destruíram a primeira opção. Portanto, sem cantar por tempo indeterminado... Humpf!

Assim, lá fui eu me dividir entre as outras duas opções: Natal com os parentes e uma semana pra dar um jeito na mudança antes de voltar ao trabalho.

Resumo 1: minha família é uma graça, nada nesse mundo paga 3 dias de preguiça na casa da avó e uma virada do ano com sessão da Xuxa no videokê - mesmo sem poder cantar - e retorno pra terminar a ceia e o papo no dia seguinte!

Resumo 2: malas que não comportam meia metade do que eu pretendo carregar e o meu creme de cabelo em falta no revendedor, que além de tudo ainda resolveu que vai sair de férias na primeira semana do mês...

Pausa pro colapso emocional!

E nesse meio tempo observei algumas coisas interessantes:

* Fazer mudança é a melhor maneira de se livrar de coisas que você nunca usou mas sempre teve mil e tantos motivos indiscutíveis pra não ter jogado fora antes.

* Sobre o tópico acima, a falta de espaço na sua nova moradia contribui também. E muito!

* Foi a primeira vez que passei um réveillon inteiramente vestida de branco (à exceção da sapatilha rosa. Sim, ando ficando uma meiguice só...), e juro que nunca vi tanta chuva de uma vez!

* Nunca mais (mas nunca mais mesmo!) pretendo pegar a estrada no dia 1º de janeiro. As rodovias ficam lotadas, as rodoviárias ficam lotadas, as passagens esgotadas, os meios atrasados e os passageiros bastante irritados - achei que ia apanhar. É sério!

De qualquer forma, a proposta do post de aniversário de prestar mais atenção às promessas que eu mesma invento continua de pé, e a nova meta é seguir todas da forma mais divertida possível!
\o/ Feliz Ano Novo! \o/