quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Murphy deve gostar de I Will Survive...

Status: perseguida pela Gloria Gaynor.

Como? Não sei. Murphy tem dessas coisas. É um estilo de piada muito dele e que eu não entendo na maior parte das vezes. Mas ele tem dessas...

E sim, vou explicar.

Não sei se já contei, mas eu realmente curto a Gloria Gaynor. Não tanto quanto curto a Cher, mas tá bem perto se querem saber. E dentro da minha lista de músicas pra subir na mesa e sair cantando, só D. Gloria já tem 2 hits!

Então, num sábado qualquer, voltava eu sem almoço, sem conseguir trocar a blusinha que eu tinha acabado de comprar mas mudei de ideia de repente... 

(Ok, mentira. A blusa tava em promoção numa daquelas lojinhas sem provador e parece que subestimei a grossura dos meus braços. Só descobri isso graças ao provador disponível de uma outra loja, mas até lá não dava mais tempo de trocar. O que pensando bem também deve ter sido obra de Murphy. Mas esse texto não é sobre isso...)

Nesse meio tempo, a programação do meu sábado já tinha mudado umas 3 vezes e nenhuma das novas opções tava lá me agradando muito. Então cheguei em casa, depois de ter finalmente desistido do plano C, com o apartamento com uma faxina pela metade e a chuva que atingiu Noé começando a cair lá fora. E foi aí que a Gloria apareceu.

Primeiro foi um combo de I Will Survive com Can't Take My Eyes of You e mais hits de karaokê que eu fui obrigada a parar o mundo pra cantar junto e em altos volumes! E quando achei que não podia ficar mais divertido, no dia seguinte, a Gloria voltou. Com um anúncio do locutor da rádio dizendo que ia trocar a trilha sonora da minha vida, e lá veio I Will Survive. E de novo na segunda-feira...

Em dias normais sou uma pessoa que acredita muito em trilhas sonoras pra vida e acho muito mesmo que o ânimo da canção que você tá ouvindo pode ditar o seu estado de humor do dia. Mas realmente não faço ideia do que Murphy quis dizer com I Will Survive e se alguém tiver um palpite me conta, faz favor?

Muito agradecida. Era só isso mesmo. Beijo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

E vamo todo mundo vamo cantá junto (ueba)

Com um título desse eu podia muito bem começar o texto falando da música do Ultraje a Rigor, né mesmo? Mas não. Esse aqui é um parênteses pra comentar uma coisa que andei observando.

Tcham, tcham: música é viral! 

E "poxa, oh, quanta novidade e que descoberta incrível" pensa ironicamente você que lê esse texto agora... E eu concordo. Tudo isso um monte de gente também já reparou faz tempo. Mas resolvi dividir o meu ponto de vista sobre o assunto depois de dar uma bela olhada no lugar onde eu trabalho e achar que a gente devia ser motivo de estudo... 

Tudo começa com um dia normal. Aí, um resolve assoviar qualquer coisa aqui. E pode esperar que alguém vai dar continuação pra um outro alguém do outro lado da sala terminar. E no meio disso tudo, mais um alguém vai batucar pra acompanhar, e como consequência, todos vão ficar com a tal da música na cabeça até que outra pessoa puxe a próxima e assim por diante.

E nesse momento entra o trabalho de Murphy (porque ele não consegue ficar de fora mesmo): um começa a cantar, os outros continuam, um assovia, um batuca, e a coisa nunca funciona com música boa. Nessa hora ninguém se lembra de música boa. A brincadeira nem vale se puxar música boa.

Agora vem os números: em uma sala com 42m², sai uma média semanal de 2 canções do Fagner, umas 3 do É o Tchan, alguns pagodes dor de cotovelo, uma pausa pra recitar o Cara, Caramba, Cara, Cara-ô, um pouco de Falcão, umas pérolas do brega nacional, a Galopeira e mais algumas que a gente deveria ter vergonha de saber, mas que se aparecem na cabeça por que guardá-las só pra si, não é mesmo?  

Porque o importante é compartilhar e porque sempre vai ter alguém pra completar a melodia e cantar junto com você. E se o povo do Friends fazia, por que não eu, concordam?

Fui cantar por aí.

♫♫ Bjo! ♫♫